Por Favor, Não Digas!
Saído das aulas, hoje sinto-me com vontade de inverter os papéis de estudante normal para o papel de um professor. E que vou fazer primeiro? Primeiro vou ver onde me colocaram. Depois de saber que fui dar aulas para o Kiribati do Sul (para quem não sabe, Kiribati do Sul fica abaixo do Kiribati). Depois (e como viram pelo titulo) vou falar de algumas frases que não se devem dizer e os sítios em que isso não deve acontecer. Começo com o funeral (salvo seja): um homem acaba de sair de uma conversa com outros homens. Ainda com a "frescura" da conversa, vê-se junto da pessoa ao qual faleceu um parente. Isto é mais ou menos assim:
Ela: Ai a minha avó, morreu. Não sei como vai ser agora.
Ele: Ya parecia que a gaja nunca mais morria... digo a velha... Digo a chata... Digo... casamba!
Quando se devia ter dito: Antes ela que eu!
Um caso mais suave: Um bar, encontras alguem e começas a falar com ela. Chegas a um ponto que queres mostrar a tua cultura geral. Será mais ou menos assim:
Ele: Man, vês aquela coisa da Quinta Das Celebridades? E como te chamas?
Outro: Guilherme. Sim vejo.
Ele: Vês o panuco do JCB? Aquele gajo é de morrer a rir.
Outro: Ya, eu sei, ele é o meu pai.
Ele: (rezando) Chamas-te...?
Outro: Guilherme Castelo-Branco.
Quando se devia ter dito: Man, Man, Man! Vê se emigras porque com um pai daqueles ainda ficas Marchant ou funcionário público. Dou ou não dou boas dicas? Comigo levas 20 em todas (as notas de €).
P.S. : Humor negro por vezes faz bem e o nome do filho do JCB é mesmo Guilherme, não estava a usar um nome fictício (embora no ultimo nome desse jeito).
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